Entenda o real impacto das apostas para o varejo alimentar

Mesmo diante de um cenário positivo com a queda no desemprego e aumento da renda efetiva, as apostas online preocupam o varejo alimentar – e não é à toa. Dados divulgados pelo Banco Central na última semana estimam que a soma dos desembolsos mensais, de janeiro a agosto, com os jogos de azar foi entre R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões.

 

A popularidade das apostas se dá principalmente entre as classes sociais mais baixas devido ao apelo emocional e financeiro. Dados do Instituto Locomotiva indicam que pelo menos 33 milhões de pessoas de baixa renda participaram de apostas. Dentre esses, 22 milhões apostam ao menos uma vez no mês.

Outro estudo, levantado pelo Varejo 360, indica que 27% dos apostaradores já comprometeram a renda destinada para itens essenciais com jogos de azar. Contudo, a opinião de seus familiares demonstra um cenário ainda mais crítico: 52% já tiveram os gastos essenciais afetados pelas “bets”. Já dados da SBVC e Genial apontam que 19% das pessoas já deixaram de comprar itens em supermercados para apostar.

 

Além disso, o tempo que o consumidor passa em plataformas de apostas online também tem implicações diretas sobre e-commerce. Em especial para as compras impulsivas, uma vez que a gratificação imediata das apostas pode se assimilar ao da compra de um item indulgente, por exemplo.

 

Em busca por uma regulamentação

 

As apostas esportivas foram permitidas no Brasil em 2018, e desde então há uma expectativa para a criação de regulamentações. Em dezembro de 2023 finalmente foi sancionada a lei nº 14.790/2023 que será efetiva a partir de 1º de janeiro de 2025. As novas regras determinam fatores como a tributação, licenças, registro, marketing e restrições. Contudo, não há garantia de que a regulamentação de fato faça com os gastos destinados ao varejo alimentar não sejam mais afetados.

 

 

Mesmo diante de um cenário positivo com a queda no desemprego e aumento da renda efetiva, as apostas online preocupam o varejo alimentar – e não é à toa. Dados divulgados pelo Banco Central na última semana estimam que a soma dos desembolsos mensais, de janeiro a agosto, com os jogos de azar foi entre R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões.

 

A popularidade das apostas se dá principalmente entre as classes sociais mais baixas devido ao apelo emocional e financeiro. Dados do Instituto Locomotiva indicam que pelo menos 33 milhões de pessoas de baixa renda participaram de apostas. Dentre esses, 22 milhões apostam ao menos uma vez no mês.

Outro estudo, levantado pelo Varejo 360, indica que 27% dos apostaradores já comprometeram a renda destinada para itens essenciais com jogos de azar. Contudo, a opinião de seus familiares demonstra um cenário ainda mais crítico: 52% já tiveram os gastos essenciais afetados pelas “bets”. Já dados da SBVC e Genial apontam que 19% das pessoas já deixaram de comprar itens em supermercados para apostar.

 

Além disso, o tempo que o consumidor passa em plataformas de apostas online também tem implicações diretas sobre e-commerce. Em especial para as compras impulsivas, uma vez que a gratificação imediata das apostas pode se assimilar ao da compra de um item indulgente, por exemplo.

 

Em busca por uma regulamentação

 

As apostas esportivas foram permitidas no Brasil em 2018, e desde então há uma expectativa para a criação de regulamentações. Em dezembro de 2023 finalmente foi sancionada a lei nº 14.790/2023 que será efetiva a partir de 1º de janeiro de 2025. As novas regras determinam fatores como a tributação, licenças, registro, marketing e restrições. Contudo, não há garantia de que a regulamentação de fato faça com os gastos destinados ao varejo alimentar não sejam mais afetados.

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